A Taça da UEFA 2008/09 é a última. Isso mesmo, a competição concebida em 1955 quando era jogada apenas nas cidades que possuíam feiras comerciais (Barcelona, Frankfurt, Londres, etc) e que recebeu a designação de UEFA CUP em 1971/72 quando passou a ser realizada anualmente e estar definitivamente ligada a organização da UEFA.Passou ainda por mudanças na temporada 1999/2000 começou a receber os terceiros eliminados na fase de grupos da Champions League e os campeões das edições anteriores, em 2004/05 pela primeira vez foi inserido o sistema de grupos na segunda fase e finalmente em 2008/09 recebeu clubes indicados pelo ranking “Fair Play” da Uefa.
Por essas mudanças constantes e certa desvalorização quando comparada a UEFA Champions League, foi no dia 26 de Setembro desse ano que Michel Platini, presidente da federação européia, deu o que chamou de “um novo impulso” à segunda mais importante competição européia de clubes, transformado-a em UEFA Europa League, num modelo bem mais próximo ao da Champions com 48 clubes em uma fase de grupo inicial.
Platini definiu que “as mudanças vão melhorar esta histórica competição tão importante para a Europa quanto para a própria UEFA” e finaliza, “estou convencido que este renovado formato dará à UEFA Europa League um novo impulso”
A mudança passara por uma reformulação geral, além do nome, também logotipo e reformulação da imagem da competição. A idéia é justamente colocar em prova os clubes de menores expressões elevando o nível da competição e mais do que tudo rejuvenescer o torneio.
Nas palavras de David Taylor, secretário geral da UEFA, “toda essa mudança foi executada no “timing” correto e agora temos a oportunidade de mudar o marketing da competição”.
Todas essas mudanças devem dar mesmo novo “gás” a já desgastada Taça da UEFA, que com certeza ano a ano desperta a atenção pela presença de um grande clube que fracassou na disputa da Champions League, vide esse ano o Milan ou o Bayern de Munique ano passado, mas assim como a Copa Nissan Sul Americana o que realmente estes torneios continentais secundários precisam é a valorização competitiva dando aos seus campeões ao menos uma vaga no mundial de clubes, por que atratividade e retorno financeiro só vem com a competitividade esportiva.
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